Abstrato
Objetivo da revisão: Biomarcadores para diagnóstico, monitoramento e prognóstico ainda constituem uma necessidade não atendida no lúpus eritematoso sistêmico (LES). Com foco em descobertas recentes, esta revisão resume o panorama atual dos biomarcadores no lúpus.
Descobertas recentes: A molécula de adesão celular de leucócitos ativada pela urina (ALCAM) exibiu boa capacidade diagnóstica no LES e na nefrite lúpica (LN), enquanto a lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos do líquido cefalorraquidiano (NGAL) mostrou-se promissora no LES neuropsiquiátrico. Urina ALCAM, CD163 e molécula de adesão celular vascular 1 (VCAM-1) podem ser úteis na vigilância de NL. Verificou-se que a proteína 1 quimioatraente de monócitos na urina prediz a resposta ao tratamento no LES e a resposta ao tratamento com CD163 e NGAL na urina em NL. Relatou-se que o componente 3 do complemento sérico (C3) e o VCAM-1 urinário prenunciam o prognóstico renal de longo prazo na NL.
Resumo: NGAL é promissor como um biomarcador versátil no LES, enquanto ALCAM, CD163 e VCAM-1 na urina apresentaram bom desempenho como biomarcadores em NL. A falta geral de corroboração concertada dos principais candidatos em várias coortes e diversas populações deixa o cenário atual de biomarcadores no LES em uma necessidade urgente de pesquisas adicionais e validação sistemática.