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Câncer de mama: sinais, prevenção e importância do diagnóstico precoce


Câncer de mama

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, excluindo os tumores de pele não melanoma. Apesar de sua alta incidência, ele também é um dos que mais têm chances de cura — quando diagnosticado e tratado precocemente.


Conhecer os sinais, entender os fatores de risco e manter uma rotina de acompanhamento médico são atitudes que podem salvar vidas. Mais do que um outubro rosa, a prevenção e o cuidado com as mamas devem fazer parte do calendário de saúde da mulher o ano inteiro.


Neste artigo, você vai aprender como identificar os sintomas iniciais, entender os tipos de câncer de mama, saber quais são os exames indicados e o que fazer para se proteger.


O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é caracterizado pela multiplicação desordenada das células mamárias, que formam um tumor. Existem vários tipos de câncer de mama, com diferentes níveis de agressividade, localização e comportamento biológico.


O mais comum é o carcinoma ductal invasivo, que se origina nos ductos mamários e pode se espalhar para outros tecidos.


Quais são os principais sintomas do câncer de mama?


Nem sempre o câncer de mama causa dor. Por isso, é fundamental conhecer os sinais de alerta:


  • Caroço (nódulo) fixo e geralmente indolor.

  • Alterações no formato ou tamanho da mama.

  • Retração da pele ou do mamilo.

  • Saída de líquido (especialmente com sangue) pelo mamilo.

  • Vermelhidão ou aspecto de casca de laranja na pele da mama.

  • Inchaço na axila.

⚠️ Importante: Nem todo nódulo é câncer, mas todo nódulo precisa ser investigado.


Quais são os fatores de risco?


Embora qualquer mulher (e também homens, em casos raros) possa desenvolver câncer de mama, alguns fatores aumentam esse risco:

Fatores de risco

Observações

Idade acima de 50 anos

A incidência aumenta com a idade

Histórico familiar de câncer de mama

Principalmente em parentes de primeiro grau

Alterações genéticas (BRCA1, BRCA2)

Mutação que pode ser identificada por testes genéticos

Menarca precoce / menopausa tardia

Maior exposição ao estrogênio

Nunca ter engravidado ou primeira gravidez após os 30 anos

Alterações hormonais protetoras são menores

Uso prolongado de hormônios

Como terapia de reposição hormonal pós-menopausa

Obesidade e sedentarismo

Estimulam processos inflamatórios e hormonais

Consumo excessivo de álcool

Fator de risco reconhecido

Como é feito o diagnóstico do câncer de mama?

1. Exame clínico das mamas

Realizado pelo médico durante a consulta, serve como triagem inicial.

2. Mamografia

Principal exame de rastreamento. Deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos (ou antes, se houver fatores de risco).

3. Ultrassonografia mamária

Complementa a mamografia, especialmente em mulheres com mamas densas.

4. Biópsia

Confirma a presença do câncer por meio da análise de um fragmento do tecido.

5. Exames complementares

Tomografia, ressonância magnética ou cintilografia óssea podem ser indicados para avaliar a extensão da doença.

O que é o autoexame das mamas? Ele substitui os exames médicos?

O autoexame não substitui a mamografia, mas é uma ferramenta de autoconhecimento importante. Ele deve ser feito mensalmente, de preferência de 7 a 10 dias após o início da menstruação (ou em data fixa para mulheres na menopausa).

Ao conhecer o próprio corpo, é possível perceber alterações precocemente — o que facilita o diagnóstico.

Quais são os tipos de tratamento?

O tratamento depende do tipo, estágio e características do tumor. Pode incluir:

1. Cirurgia

  • Mastectomia: retirada total da mama.

  • Cirurgia conservadora: retirada apenas do tumor.

2. Radioterapia

Usada após a cirurgia para eliminar células residuais.

3. Quimioterapia

Destrói células cancerígenas em todo o corpo.

4. Terapia hormonal

Bloqueia os efeitos dos hormônios que estimulam o crescimento tumoral.

5. Terapias-alvo e imunoterapia

Tratamentos mais recentes, indicados para casos específicos com base em exames genéticos do tumor.

Câncer de mama tem cura?

Sim — especialmente quando descoberto nos estágios iniciais. As chances de cura podem ultrapassar 90% em casos diagnosticados precocemente.

Por isso, a prevenção, os exames regulares e a informação correta são as melhores estratégias para combater o câncer de mama.

Conclusão: cuidar das mamas é um ato de amor próprio


Falar sobre câncer de mama é falar sobre autocuidado, sobre não ignorar os sinais do corpo e sobre agir a tempo. Mesmo com todos os avanços da Medicina, ainda há muitas mulheres que descobrem a doença tardiamente.

Compartilhe esse conteúdo com outras mulheres. Incentive o cuidado contínuo com a saúde. E, se você estiver em dúvida sobre algum sinal ou se ainda não fez seus exames anuais, procure seu médico. Você merece esse cuidado.

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