Abstrato
Introdução: O autor revisa as indicações atuais da estimulação cerebral profunda, seus avanços e resultados, seus objetivos e técnicas, os principais neurocirurgiões e centros médicos envolvidos.
Material e métodos: Esta revisão baseia-se na experiência do grupo de Neurocirurgia Funcional do Hospital Santa Maria (Centro Hospitalar de Lisboa Norte) desde 1995 e na bibliografia publicada desde 1980 indexada no PubMed.
Resultados e discussão: São apresentadas e discutidas as aplicações da estimulação cerebral profunda nos diferentes campos das neurociências funcionais: Distúrbios do movimento, incluindo doença de Parkinson, distonia e tremor, Gilles de la Tourette, dor crônica, epilepsia e psicocirurgia com seus diferentes objetivos: Obsessivo-compulsivo transtorno, depressão resistente grave, agressividade resistente com comportamento disruptivo, distúrbios do comportamento alimentar (anorexia nervosa, obesidade mórbida) e dependência de drogas (álcool, opioides, cocaína).
Conclusões: Na maioria destas situações clínicas, a estimulação cerebral profunda é um recurso terapêutico seguro e útil que deve ser considerado sempre que as terapias usuais são inúteis ou insuficientes; nos outros casos é necessária uma maior experiência para que seja uma indicação regular.
Clique aqui para ler o artigo na íntegra