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Exercício físico e cérebro: o que acontece quando você se movimenta


Exercício físico e cérebro

Você já ouviu dizer que “corpo são, mente sã”? Esse ditado é mais verdadeiro do que parece. Estudos científicos mostram que o exercício físico não só fortalece os músculos e o coração, como também tem efeitos diretos no funcionamento do cérebro. Caminhar, pedalar, dançar ou praticar esportes pode ajudar a melhorar a memória, reduzir a ansiedade, aumentar a criatividade e até proteger contra doenças como Alzheimer e depressão.


Neste artigo, você vai entender como a atividade física beneficia seu cérebro — e o que muda quando você incorpora o movimento à sua rotina.


O que acontece no cérebro durante o exercício?


Quando você se movimenta, seu cérebro reage liberando substâncias que melhoram o humor, aumentam a concentração e reduzem o estresse. Veja algumas delas:


  • Endorfinas: proporcionam sensação de bem-estar e prazer.

  • Serotonina: regula o humor, o sono e o apetite.

  • Dopamina: aumenta a motivação e a recompensa.

  • BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro): estimula o crescimento de novas conexões entre os neurônios.

Ou seja, fazer exercícios físicos ajuda seu cérebro a funcionar melhor — desde a primeira sessão.

Exercício físico e memória


A atividade física aumenta o fluxo sanguíneo cerebral, levando mais oxigênio e nutrientes aos neurônios. Além disso, favorece a neurogênese — a formação de novas células nervosas, principalmente no hipocampo, área relacionada à memória e aprendizado.

Pessoas fisicamente ativas tendem a:


  • Ter melhor desempenho em tarefas cognitivas;

  • Manter a memória mais preservada com o passar dos anos;

  • Reduzir o risco de demência e Alzheimer.


Efeitos sobre o humor e a saúde emocional


Praticar atividade física regularmente tem impacto direto na prevenção e no tratamento da depressão, da ansiedade e do estresse crônico.


Alguns efeitos observados:

  • Melhora do humor em poucas semanas;

  • Redução da irritabilidade e da fadiga mental;

  • Aumento da autoestima;

  • Sono mais restaurador.

Em muitos casos, a prática de exercícios é usada como parte do tratamento complementar de transtornos mentais — com orientação profissional.

Proteção contra doenças neurológicas


Além de melhorar o funcionamento do cérebro no presente, os exercícios também ajudam a prevenir o declínio cognitivo a longo prazo. Isso porque reduzem fatores de risco como obesidade, hipertensão, diabetes e inflamações crônicas, todos associados a doenças cerebrais.

A prática regular está associada a menor risco de:

  • Doença de Alzheimer;

  • Doença de Parkinson;

  • AVC (acidente vascular cerebral);

  • Comprometimento cognitivo leve.

Qual é o melhor tipo de exercício para o cérebro?


Todos os tipos de atividade física têm benefícios. Mas alguns se destacam:

Exercícios aeróbicos (caminhada, corrida, bicicleta)

  • Aumentam o fluxo sanguíneo no cérebro;

  • Estimulam a produção de BDNF;

  • Melhoram a capacidade de foco e concentração.

Treinamento de força (musculação, pilates)

  • Melhora o metabolismo e a sensibilidade à insulina;

  • Auxilia no controle do estresse e da ansiedade;

  • Estimula o sistema hormonal que atua no cérebro.

Atividades com coordenação (dança, artes marciais)

  • Trabalham simultaneamente o corpo e o cérebro;

  • Melhoram o equilíbrio, a agilidade e a memória motora.

Quanto tempo de exercício é necessário?


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 150 a 300 minutos de atividade física moderada por semana já são suficientes para obter os benefícios para o cérebro e o corpo.

Isso equivale a 30 minutos de exercício, 5 vezes por semana.

Dicas práticas para colocar o cérebro em movimento Confira algumas dicas de como incluir a atividade física na sua rotina.

  • Escolha uma atividade que você goste — isso aumenta as chances de manter o hábito.

  • Comece aos poucos, respeitando seus limites.

  • Ouça música enquanto se exercita — isso estimula ainda mais o cérebro.

  • Experimente atividades variadas: musculação, caminhada, dança, esportes coletivos.

  • Mantenha uma rotina — mesmo 15 minutos por dia já fazem diferença.

Crianças, adultos e idosos: todos se beneficiam

A atividade física é benéfica em todas as fases da vida:

  • Crianças: melhora da atenção e do rendimento escolar.

  • Adultos: redução do estresse e aumento da produtividade.

  • Idosos: prevenção de quedas, preservação da memória e da autonomia.

Nunca é tarde para começar — o cérebro responde positivamente em qualquer idade.

Conclusão

A relação entre exercício físico e cérebro é clara: quem se movimenta pensa melhor, dorme melhor, vive melhor. Os benefícios vão além da estética e da saúde física. O movimento é um dos pilares para manter a mente afiada, o humor equilibrado e o cérebro saudável por mais tempo.

Comece com passos simples — seu corpo e sua mente agradecerão.

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