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Perda do olfato: causas, sintomas e quando buscar ajuda médica


perda de olfato

A perda do olfato, também conhecida como anosmia (total) ou hiposmia (parcial), é uma condição que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas. Além de comprometer o sentido do olfato, ela pode prejudicar a percepção do paladar e afetar a segurança, dificultando, por exemplo, a identificação de alimentos estragados ou vazamentos de gás.


Com o aumento dos casos durante a pandemia de COVID-19, o tema voltou a ganhar destaque, mas suas causas vão muito além das infecções respiratórias. Neste artigo, você vai entender as principais razões da perda do olfato, os sinais de alerta e como é feito o diagnóstico e o tratamento.


O que é perda do olfato?


A perda do olfato ocorre quando a pessoa não consegue detectar cheiros como de perfume, comida, fumaça ou flores. Quando essa perda é completa, chamamos de anosmia. Se for apenas uma redução na capacidade de sentir odores, o termo adequado é hiposmia.


Curiosamente, a perda do olfato costuma vir acompanhada de queixas relacionadas ao paladar, já que a percepção de sabores é fortemente influenciada pelo olfato. Assim, muitas pessoas com anosmia relatam não sentir prazer ao comer.


Causas comuns da perda do olfato


As causas mais frequentes incluem:


  • Traumatismo craniano: Comum em adultos jovens, acidentes podem danificar os nervos olfatórios.

  • Infecções virais: Gripes e resfriados estão entre as causas mais comuns. Estima-se que a gripe seja responsável por até 25% dos casos de anosmia.

  • COVID-19: Um sintoma precoce bastante conhecido da doença é a perda súbita do olfato.

  • Doença de Alzheimer: Em adultos mais velhos, alterações neurológicas podem comprometer os receptores de cheiro.

  • Envelhecimento: A partir dos 60 anos, é comum a redução progressiva da capacidade olfativa.


Outras causas importantes


Além das mais frequentes, outras possíveis causas incluem:


  • Pólipos e tumores nasais;

  • Rinite alérgica;

  • Infecções graves nos seios paranasais;

  • Radioterapia para câncer na região da cabeça e pescoço;

  • Uso de medicamentos ou exposição a produtos químicos;

  • Distúrbios degenerativos, como esclerose múltipla.


Raramente, algumas pessoas já nascem sem o sentido do olfato.


Quando a perda do olfato é preocupante?


Alguns sinais indicam a necessidade de buscar avaliação médica imediata:

  • Perda de olfato após traumatismo craniano;

  • Sintomas neurológicos associados, como desequilíbrio, visão dupla ou dificuldade para falar;

  • Início súbito dos sintomas;

  • Perda do olfato em meio a surtos de gripe ou COVID-19.


A avaliação médica é fundamental para determinar a causa e orientar o tratamento adequado.


Como é feito o diagnóstico?


O médico iniciará com uma entrevista detalhada sobre o histórico do paciente, incluindo uso de medicamentos, cirurgias anteriores, alergias, exposição a substâncias químicas e presença de sintomas respiratórios.


Durante o exame físico, são avaliadas as passagens nasais e a presença de pólipos, inflamações ou secreções. Também é realizado um exame neurológico completo, especialmente se houver suspeita de comprometimento do sistema nervoso.


Existe tratamento para perda do olfato?


O tratamento depende da causa. Em casos relacionados a infecções virais, o olfato pode retornar espontaneamente. Para causas como alergias, pólipos ou obstruções nasais, o uso de medicamentos ou cirurgias pode ser indicado.


Já nos casos associados a doenças degenerativas, o objetivo é manejar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.


Conclusão


A perda do olfato pode parecer um problema menor, mas interfere diretamente na qualidade de vida e pode sinalizar condições mais graves.


Diagnóstico precoce e tratamento adequado são fundamentais para restaurar, sempre que possível, a função olfativa e prevenir complicações.


Fonte: Manual MSD

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