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Alergias como alvo de interesse na era da imunoterapia


alergia e imunoterapia

Abstrato

As reações exacerbadas do sistema imunológico geralmente desencadeiam patologias alérgicas, que incluem asma, rinite, urticária, alergias alimentares e medicamentosas, picadas de insetos e, às vezes, podem ter resultados fatais.


No México, mais de 20% da população aberta, apresenta sintomas alérgicos com notável aumento nos últimos vinte anos, principalmente em crianças. O Instituto Mexicano de Seguridade Social (IMSS, conforme sua sigla em espanhol) atende cerca de 7.000 pacientes por ano, principalmente devido a alergias decorrentes de medicamentos terapêuticos e certos alimentos.


A farmacoterapia tem sido eficaz na redução dos sintomas clássicos da alergia, embora o tratamento não impeça a progressão da doença. Além disso, o uso constante de drogas representa um impacto socioeconômico marcante.


Estratégias baseadas na modificação das respostas imunes no curso das reações alérgicas por meio da imunoterapia surgiram há mais de 100 anos, e algumas têm proporcionado a cura da doença. Por ocasião do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina 2018, foi concedido a James P. Allison e Tasuku Honjo por suas contribuições na regulação do sistema imunológico contra o câncer, por meio de uma nova geração de imunoterapia.


Nesta revisão analisamos as opções imunoterapêuticas atuais, incluindo seus benefícios, limitações e perspectivas para o melhor manejo clínico das alergias.


Palavras-chave: Alergia e Imunologia; Hipersensibilidade a Drogas; Hipersensibilidade Alimentar; Hipersensibilidade; Imunoterapia.


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