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Anatomia da artéria esplênica: o que o cirurgião precisa saber?


Na clínica médica, médico caucasiano fazendo a avaliação do teste de ultrassom doppler de artérias e veias em uma paciente do sexo feminino

Abstrato

Objetivo: determinar a prevalência e descrever as principais variações morfológicas e métricas da artéria esplênica quanto à sua origem, trajeto e ramos polares e terminais.

Métodos: estudo transversal, realizado no Hospital de Clínicas entre julho e novembro de 2020. Foram analisadas tomografias computadorizadas com contraste intravenoso dos pacientes atendidos no Serviço de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Os achados foram categorizados quanto à origem, trajeto e ramificações esplênicas.

Resultados: foram avaliados 1.235 pacientes. Quanto à origem, a artéria esplênica surge no tronco celíaco em 99,11% dos indivíduos. Destes, 5,95% têm padrão celíaco bifurcado, 92,17% trifurcado e 1,88% tetrafurcado. O diâmetro arterial médio foi de 5,92mm (±1,2), sendo o maior em homens brancos. Quanto ao trajeto, a artéria esplênica foi única em toda a amostra. O trajeto suprapancreático foi encontrado em 75,63% dos indivíduos, com maior ocorrência em mulheres, 78,87% (p<0,001). O padrão de desdobramento terminal da artéria esplênica foi caracterizado pelo tipo bifurcado (95,47%). Os ramos terminais mais observados foram aqueles com três artérias (34,90%) e a maioria dos indivíduos não apresentava ramos polares.

Conclusão: a artéria esplênica apresenta padrão de origem altamente variável e seu calibre médio é influenciado pelo sexo e pela cor. A via suprapancreática foi a mais característica e predominante no sexo feminino. O padrão bifurcado de divisão final, com três ramos terminais e ausência de artérias polares, ocorre com maior frequência.


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